*** Baseado em fatos reais***
Um ano depois...
Ela: - Não é justo você me falar isso agora...
Ele: - É o que eu sinto... eu te amo... eu quero ficar com você... eu não te esqueci... todo esse tempo, eu pensei em você...
Ela: - Eu tô “noiva”...
Ele: - Eu sei... a sua prima me contou...
Ela: - Então... você surge do nada, depois desse tempo todo, pra falar que me ama e que vai ficar comigo agora? A sua esposa morreu, é isso?
Ele: - Pára de brincadeira... há tempos que a gente não tinha mais nada... você sabia...
Ela: - É o que todo homem que nem você fala... que a mulher é doida ou é doente, por isso que não se separam... olha, eu vou indo, eu nem sei porque eu vim aqui...
Ele: - Se você veio, é porque você ainda gosta de mim... você só tá com aquele “banana” pra não ficar por baixo...
Ela: - Aquele “banana” disse que me ama, disse que quer ficar comigo... e mais: ele vai casar comigo, coisa que você nem cogitou...
Ele: - Você não gosta dele...
Ela: - Eu gosto sim...
Ele: - Tá vendo? Você só gosta, você não ama... você já disse pra ele que você só gosta dele? Você chegou nele e disse “eu te amo”?
Ela: - Eu... eu... Já! É claro que já! Você tá só me confundindo...
Ele: - Viu? Pensou demais... Diz pra mim então que você não me ama mais... que você me esqueceu...
Ela: - Eu vou embora, isso sim...
Ele: - Tá vendo? Você nem consegue me olhar nos olhos... você ainda me ama, você só não fala...
Ela: - Ah! Agora sou eu que não falo, né? Pois é... sinta na pele então...
Ana saiu dali o mais rápido que pôde, e nunca mais atendeu “o homem que não conseguia dizer que amava”. Quer dizer, ele disse que a amava, mas tarde demais. Pelo menos pra ela...
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Tempos depois, eu ouvi a Ana confessar, entre um café e outro, que não o tinha esquecido totalmente. Ela não o amava mais (Imagina, que é isso?). Ela era uma mulher casada, de respeito, que tinha namorado um homem casado sim, mas tudo agora era diferente. Naquele dia, ela conseguiu admitir: tinha ficado com o “banana” só pra não ficar por baixo, só porque ele tinha aparecido e ela tinha conseguido viver com ele tudo o que não tinha conseguido viver com o outro. Uma espécie de compensação de Deus (palavras dela). Ele era um homem muito bom pra ela, um cara simples, trabalhador, um rosto bom ainda que feio (o que o fazia ficar bonito – palavras dela também), mas de coração grande, bom pai...
Um ano depois...
Ela: - Não é justo você me falar isso agora...
Ele: - É o que eu sinto... eu te amo... eu quero ficar com você... eu não te esqueci... todo esse tempo, eu pensei em você...
Ela: - Eu tô “noiva”...
Ele: - Eu sei... a sua prima me contou...
Ela: - Então... você surge do nada, depois desse tempo todo, pra falar que me ama e que vai ficar comigo agora? A sua esposa morreu, é isso?
Ele: - Pára de brincadeira... há tempos que a gente não tinha mais nada... você sabia...
Ela: - É o que todo homem que nem você fala... que a mulher é doida ou é doente, por isso que não se separam... olha, eu vou indo, eu nem sei porque eu vim aqui...
Ele: - Se você veio, é porque você ainda gosta de mim... você só tá com aquele “banana” pra não ficar por baixo...
Ela: - Aquele “banana” disse que me ama, disse que quer ficar comigo... e mais: ele vai casar comigo, coisa que você nem cogitou...
Ele: - Você não gosta dele...
Ela: - Eu gosto sim...
Ele: - Tá vendo? Você só gosta, você não ama... você já disse pra ele que você só gosta dele? Você chegou nele e disse “eu te amo”?
Ela: - Eu... eu... Já! É claro que já! Você tá só me confundindo...
Ele: - Viu? Pensou demais... Diz pra mim então que você não me ama mais... que você me esqueceu...
Ela: - Eu vou embora, isso sim...
Ele: - Tá vendo? Você nem consegue me olhar nos olhos... você ainda me ama, você só não fala...
Ela: - Ah! Agora sou eu que não falo, né? Pois é... sinta na pele então...
Ana saiu dali o mais rápido que pôde, e nunca mais atendeu “o homem que não conseguia dizer que amava”. Quer dizer, ele disse que a amava, mas tarde demais. Pelo menos pra ela...
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Tempos depois, eu ouvi a Ana confessar, entre um café e outro, que não o tinha esquecido totalmente. Ela não o amava mais (Imagina, que é isso?). Ela era uma mulher casada, de respeito, que tinha namorado um homem casado sim, mas tudo agora era diferente. Naquele dia, ela conseguiu admitir: tinha ficado com o “banana” só pra não ficar por baixo, só porque ele tinha aparecido e ela tinha conseguido viver com ele tudo o que não tinha conseguido viver com o outro. Uma espécie de compensação de Deus (palavras dela). Ele era um homem muito bom pra ela, um cara simples, trabalhador, um rosto bom ainda que feio (o que o fazia ficar bonito – palavras dela também), mas de coração grande, bom pai...
No início, Ana só gostava dele mesmo, não o amava. Com o tempo, eles foram criando uma afinidade, a convivência tinha feito ela gostar dele, até perceber que o amava também. Ele tinha aparecido na hora certa para salvá-la (Momento Júlia, hehehe). E ela estava grata, por isso, não tinha conseguido ficar com “o cara que não dizia que amava”. Era uma espécie de dívida de gratidão, uma escolha. Era algo que ela podia conviver, não a deixava infeliz. Mas a possibilidade de ter ficado com o outro, vez ou outra, a fazia questionar o casamento... mesmo que ela dissesse que amava o marido.
Terminando assim, a história fica tão redondinha, né? Com final redentor e quase totalmente feliz. Sobem os créditos e começa a tocar “My heart will go on” com a Celine Dion se esguelando... Bem, um outro tempão depois, já com os filhos adolescentes, Ana descobriu que o “banana” namorava escondido. Não se separaram, se acertaram aos trancos e barrancos. Ele não era tão “banana” assim... às vezes, a vida é tão irônica... Engraçado como as pessoas podem conviver, achar que se conhecem e ao mesmo tempo, ser, de alguma forma, estranhas.
Música-tema: Mental Picture – Jon Secada.
=) =) =) =) =) =) =) =) =) =) =) =) =) =) =)
Respostas
Well, Peter, Garfield e Pretta: Valeu pelos comentários. Em busca de ser essa pessoa que você escreveu, Garfield, mas há um longo caminho a percorrer. Em aprendizado... =)
Terminando assim, a história fica tão redondinha, né? Com final redentor e quase totalmente feliz. Sobem os créditos e começa a tocar “My heart will go on” com a Celine Dion se esguelando... Bem, um outro tempão depois, já com os filhos adolescentes, Ana descobriu que o “banana” namorava escondido. Não se separaram, se acertaram aos trancos e barrancos. Ele não era tão “banana” assim... às vezes, a vida é tão irônica... Engraçado como as pessoas podem conviver, achar que se conhecem e ao mesmo tempo, ser, de alguma forma, estranhas.
Música-tema: Mental Picture – Jon Secada.
=) =) =) =) =) =) =) =) =) =) =) =) =) =) =)
Respostas
Well, Peter, Garfield e Pretta: Valeu pelos comentários. Em busca de ser essa pessoa que você escreveu, Garfield, mas há um longo caminho a percorrer. Em aprendizado... =)
Titan: Sei que tá meio drama sim, mas veja bem. O Junior disse em e-mail que provavelmente não entraria mais em contato mesmo (eu já sabia). Normal, ninguém tem obrigação de ser amigo de ninguém, eu só me enganei um pouquinho (faz parte), vi muito além, quando na verdade, ele só devia estar passando um tempo na net... Eu só precisava dizer algo... A vida continua e com o coração muito mais tranqüilo agora... de verdade. =)
=) =) =) Boa semana a todos!!! Até! =) =) =)
=) =) =) Boa semana a todos!!! Até! =) =) =)
2 comentários:
=)
O amor tem várias possibilidades... bela história.
E esquece esse cara mesmo, ele não sabe o que perdeu.
"DA CHEGADA DO AMOR"
(Elisa Lucinda)
Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenhodo invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecessesem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocasoes
tivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis um amor que amasse...
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